Onde houver a certeza, que eu traga a dúvida!

terça-feira, abril 28, 2009

Nascente

Fatos incertos, incorretos.
Afagos de luz escorrem em seus lábios.
Fugaz pensamento gravitando em versos.
Vagos intelectos tolos em consenso.

Fatos incertos, indiretos,
Refletem tortuosos em seus olhos...
O obscuro, o inconciente, a nascente...
Dois universos paralelos... tão incertos.

Não chores pelo incerto...
Não fujas do que sentes.

Fatos incertos, incompletos.
Fantasmas como flores em seus sonhos.
O que eu sinto, eu não sinto... me desfaço...
Ao acaso rogo tudo que eu desejo.

Fatos incertos, inquietos...
Meros egos tortos e fora de foco.
Um mecanismo inconciente e negligente.
Sua presença me transcende... despresível.

A face que renego, é seu lado intransigente...
Me digas o que eu quero, e não me vem a mente...

Não chores pelo incerto...
Me digas o que sentes.

(Eduardo Santos... + ou - em 2001)